Bom Dia Violeiros
Depois de algum tempo ausente uma moda dos mestres Tião Carreiro e pardinho para vocês.
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G#|---0----0----------1----0---------- Intro
E|---0----0-----2----2----0----------
B|---0----0-----4---------0----------
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G#|---0----0----------1----0---------- Intro
E|---0----0-----2----2----0----------
B|---0----0-----4---------0----------
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b|--4-4-4-4-2-0-2/4-2-2-0-0-------------------
G#|--3-3-3-3-1-0-1/3-1-1-0-0-1-1--------------- (1)
E|--------------------------2-2---------------
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b|--4-4-4-4-2-0-2/4-2-2-0-0-------------------
G#|--3-3-3-3-1-0-1/3-1-1-0-0-1-1--------------- (1)
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b|--0—-0-0-0-0---0-0/2-2-0-0------------------
G#|--0—-0-0-0-0-1-0-0/1-1-0-0-1-1-0-0---------- (2)
E|-------------2-------------2-2-0-0-2-0------
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b|--0—-0-0-0-0---0-0/2-2-0-0------------------
G#|--0—-0-0-0-0-1-0-0/1-1-0-0-1-1-0-0---------- (2)
E|-------------2-------------2-2-0-0-2-0------
B|-----------------------------------4-0------
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b|--2/4-4-4-4—-4/5-4-4-0—-0-0-0/2-------------
G#|--1/3-3-3-3—-4/5-3-3-0—-0-0-0/1-1-1-0-0----- (3)
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b|--2/4-4-4-4—-4/5-4-4-0—-0-0-0/2-------------
G#|--1/3-3-3-3—-4/5-3-3-0—-0-0-0/1-1-1-0-0----- (3)
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(1) Vou contar a minha vida do tempo que eu era moço
(2) De uma viagem que eu fiz lá pro sertão de Mato Grosso
(3) Fui Buscar uma boiada isso foi no mês de agosto
(2) De uma viagem que eu fiz lá pro sertão de Mato Grosso
(3) Fui Buscar uma boiada isso foi no mês de agosto
(1) Meu patrão foi embarcado na linha sorocabana
(2) Capataz da comitiva era o Juca flor da fama
(3) Foi tratado pra trazer uma boiada cuiabana
(2) Capataz da comitiva era o Juca flor da fama
(3) Foi tratado pra trazer uma boiada cuiabana
(1) No baio foi João Negão, no tordilho Severino
(2) Zé Garcia no alazão, no pampa foi Catarino
(3) A madrinha e o cargueiro quem puxava era um menino
(2) Zé Garcia no alazão, no pampa foi Catarino
(3) A madrinha e o cargueiro quem puxava era um menino
(1) Eu saí de lambari na minha besta ruana
(2) Só depois de trinta dias que cheguei em Aquidauana
(3) Lá fiquei enamorado com uma malvada baiana
(2) Só depois de trinta dias que cheguei em Aquidauana
(3) Lá fiquei enamorado com uma malvada baiana
(1) Ao chegar em Campo Grande num cassino eu fui entrando
(2) Uma linda paraguaya na mesa estava jogando
(3) Botei a mão na jibeira, dinheiro estava sobrando
(2) Uma linda paraguaya na mesa estava jogando
(3) Botei a mão na jibeira, dinheiro estava sobrando
(1) Ela mandou me dizer para que eu fosse chegando
(2) Eu mandei dizer pra ela, vá bebendo eu vou pagando
(3) Eu joguei nove partida meu dinheiro foi andando
(2) Eu mandei dizer pra ela, vá bebendo eu vou pagando
(3) Eu joguei nove partida meu dinheiro foi andando
(Declamado repetir 1,2,3)
A lua foi se escondendo vinha rompendo a manhã. Aquela morena faceira trigueira cor de romã, soluçando me dizia:
- Muchacho, leva-me contigo que te darei toda mi alma, todo mi amor, todo mi carinho, toda mi vida.
E os boiadeiro no rancho estavam pronto pra partida, numa roseira cheirosa os passarinhos cantava, a minha besta ruana parece que advinhava, que eu sozinho não partia, meu amor me acompanhava.
A lua foi se escondendo vinha rompendo a manhã. Aquela morena faceira trigueira cor de romã, soluçando me dizia:
- Muchacho, leva-me contigo que te darei toda mi alma, todo mi amor, todo mi carinho, toda mi vida.
E os boiadeiro no rancho estavam pronto pra partida, numa roseira cheirosa os passarinhos cantava, a minha besta ruana parece que advinhava, que eu sozinho não partia, meu amor me acompanhava.
(1) Eu parti de Campo Grande com a boiada cuiabana
(2) Meu amor veio na anca da minha besta ruana
(3) Hoje eu tenho quem me alegra na minha velha choupana.
(2) Meu amor veio na anca da minha besta ruana
(3) Hoje eu tenho quem me alegra na minha velha choupana.
Essa é uma moda de viola bem simples, cada frase dos estrofes representa um conjunto da tablatura.
Fiquem com Deus e até a próxima se Deus quiser.